quinta-feira, 8 de julho de 2010

um poema sem amor.

Quando o dia mais me parece noite
E todo idel eterno chega ao fim
Penso que ja posso ir embora
Que perdi os sonhos e seus confins.

Nossas vidas se (con)fundem com aquilo que amamos
Com aquilo que dizemos que somos
Que almejamos e que pensamos ser

Nossos proprios sentimentos nos confundem
E se difundem com nosso pensar,
Sem querer.

E finalmente, posso cessar
entrelinhas sem amor
pois sei que esta ocupado no momento
e sem ressentimento
deixo o sol se decompor.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Só nos damos conta da felicidade que é viver quando sentimos em nosso animo ou em nossos corpos a sombra da morte.
A consciência dos fatos só se consuma, quando estes acontecem realmente, e atingem as áreas dos nossos próprios retângulos.
Idéias incomensuráveis só serão aceitas, quando o último ser se libertar do convencionalismo, de suas próprias medidas e limitações.

A plenitude da primavera está na essência das flores, o êxtase do verão é proporcionado pelo sol e pelos mares, a áurea misteriosa do inverno se traduz na própria estação; Somos pontos soberanos e reinamos sobre o universo; mas ao mesmo,somos absurdamente ínfimos quando almejamos conhecer algo extremamente maior do que nós mesmos.

Por excelência da criação, não conseguimos destruir o ar primaveril supremo, com a nossa ânsia de que chegasse o verão; nem conseguimos apressar o despontar do outono com o nosso desejo de que cessasse o calor; nem conseguimos fazer com que o inverno chegasse antes de seu tempo, só por estarmos cansados de varrer as folhas espalhadas pelas calçadas e pelo chão...Parece ser demasiadamente comum almejar-se sempre, infinitamente, o oposto do que se tem. Se temos liberdade, nos prendemos em conceitos...Quando percebemo-nos presos lutamos para ser livres.
Quando pensamos ter o controle de tudo, esquecemos que o ser humano é um animal domesticado; adestrador de si mesmo.